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Paulo Herkenhoff

Curador, critico e historiador da arte
Paulo Herkenhoff

paulo herkenhoff em encontro no IEA-USP_2016

Autor de produção intelectual e atuação em curadoria, crítica e história da arte, referência fundamental para especialistas destas áreas, em âmbitos nacional e internacional, Paulo Herkenhoff possui trajetória profissional que articula o trabalho institucional e a pesquisa inovadora, tendo atuado diretamente em alguns dos mais importantes processos de transformação neste campo ao longo de sua carreira.

Catedrático da USP, durante os anos 2019 e 2020, no Instituto de Estudos Avançados, foi o primeiro Diretor Cultural do Museu de Arte do Rio, o MAR, bem como Diretor-Geral do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro (2003-2006) e Curador-Chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o MAM-RJ (1985-1999). Além disso, foi Curador Adjunto no departamento de pintura e escultura do Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA (1999-2002), Curador Geral da XXIV Bienal de São Paulo (1997 e 1999) e Curador da Fundação Eva Klabin Rapaport. Foi Consultor da Coleção Cisneros (Caracas, Venezuela), e Consultor da IX Documenta Kassel, na Alemanha (1991). Foi Realizou curadorias consideradas centrais para a compreensão histórica da produções em arte brasileira e latino americana, como o Pavilhão brasileiro na 47ª Bienal de Veneza (1997), exposição de formato fundador realizada em instituição de prestígio mundial; foi curador geral da 24ª edição da Bienal de São Paulo (1998), “Um e/entre Outros”, conhecida como a Bienal Antropofágica, considerada uma das mais importantes exposições da década de 1990, contemplada inclusive com um dos livros da Coleção Exhibitions Histories, editada por uma das mais atuantes publicações sobre arte contemporânea, a Afterall. Curou também “Lucio Fontana”, no Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo (2001) e “Tempo”, realizada no Museu de Arte Moderna, o MoMA, em Nova York (2002), que reuniu artistas de vários países em torno da temática temporal em suas percepções fenomenológicas e ficcionais - Herkenhof é um dos poucos brasileiros a ocupar um cargo de  curador no MoMA. Outras curadorias: “Guillermo Kuitca”, Centro Reina Sofía (Palácio de Velásquez), Madrid (2003); Contrapensamento Selvagem, Itaú Cultural (2011); Zona Tórrida, Certa Pintura do Nordeste no Santander Cultural do Recife (2012); Vontade Construtiva na Coleção Fadel, no MAR-Museu de Arte do Rio (2013) e O Abrigo e o Terreno: Arte e Sociedade no Brasil no MAR-Museu de Arte do Rio (2013), exposições realizadas já em seu cargo atual com foco na especificidade da produção brasileira em seu contexto social e cultural.

Sua produção bibliográfica contempla a produção de alguns dos mais importantes artistas contemporâneos, como “Cildo Meireles”, “Maria Leontina”, “Antônio Dias”, “Beatriz Milhazes”, “Emmanuel Nassar, entre o Silêncio e o Simples”, assim como oferece olhar renovador para a compreensão de produções históricas como em “O Brasil e Os Holandeses 1630-1654”, “A Arte Brasileira na Coleção Fadel”, “Biblioteca Nacional, a História de Uma Coleção”, “The Contemporary Art of Brazil: Theoretical Constructs” e “The Theme of Crisis in Contemporary Latin American Art”.

Eventos cobertos e/ou organizados pelo Fórum Permanente com a participação de Paulo Herkenhoff

 

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  1. Paulo Herkenhoff, Renata e Julio Landmann na abertura da exposição Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos na OCA do Parque Ibirapuera em maio de 2017
  2. Paulo Herkenhoff, Ricardo Ohtake e Carlos Augusto Calil em evento da Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência do IEA-USP no edifício da Bienal de SP em outubro de 2017
  3. Paulo Herkenhoff, como diretor do MAR-Museu de Arte do Rio, em visita guiada a exposições ImagináRIO e Vontade Construtiva na Coleção Fadel / Outubro 2013
  4. Conversa com o Paulo Herkenhoff no IEA-USP em maio de 2016