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Debate: as artes visuais e a criação do IBRAM

A convite da diretoria do Departamento de Museus e Centros Culturais (DEMU) do IPHAN-MinC, que assumiu, no último dia 11 de maio de 2009, a presidência do novo Instituto Brasileiro de Museus, o MuseuLasar Segall, o Museu de Arte Contemporânea da USP e o Fórum Permanente: Museus de Arte, entre o público e o privado, organizam no dia 25 de maio, 15h,  MAC Ibirapuera (auditório), o debate Política cultural para as Artes Visuais no recém-criado IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus. O encontro será aberto ao público, tendo como palestrantes: José do Nascimento Júnior (Diretor Geral do Ibram/MinC), Mário de Souza Chagas (Diretor do Departamento de Processos Museais), Eneida Braga Rocha de Lemos (Diretora do Departamento de Difusão, Fomento e Economia dos Museus) e Ricardo Rezende (Diretor do Centro de Artes Visuais da Funarte), com a mediação do Fórum Permanente: museus de arte: entre o público e o privado.

Este debate foi precedido por uma série de reuniões, realizadas a partir do início de abril de 2009, envolvendo os principais dirigentes de museus de arte e equipamentos culturais congêneres, bem como artistas e  produtores culturais.  Essas reuniões visavam o amplo debate da política a ser adotada por esse novo orgão relativa às instituições de arte e, em conseqüência de tais diálogos, acabaram por produzir um documento com recomendações ao IBRAM. Este documento identifica a necessidade de precisar competências entre as diferentes esferas do MinC, e pretende dar subsídios não só ao debate que ocorrerá no MAC-USP, como na elaboração da política cultural a ser desenvolvida pelo IBRAM.

No início deste ano (2009) foi sancionada a Lei nº 11.906, que cria o Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM, uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, que deverá coordenar a Política Nacional de Museus (PNM). Com a medida, o governo federal espera aumentar a visitação e a arrecadação, além de fomentar políticas de aquisição e preservação de acervos e a criação de ações integradas entre os museus do país. O Ibram terá cerca de mil cargos e uma expectativa de R$ 110 milhões em verbas do orçamento da União. O órgão também sucederá o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional nos direitos, deveres e obrigações relacionados aos 28 museus federais.


A convite da diretoria do Departamento de Museus e Centros Culturais (DEMU) do IPHAN-MinC, que assumirá a presidência do novo Instituto Brasileiro de Museus, o Museu Lasar Segall e o Fórum Permanente coordenam desde o início de abril de 2009 uma série de atividades visando o amplo debate dessa política que culminará com uma apresentação pública das propostas do IBRAM coordenadas por José Nascimento Jr. e sua equipe do atual DEMU (Local e horário a confirmar).

No primeiro encontro, realizado no Museu Lasar Segall no dia 6 de abril, a diretoria do atual DEMU [José Nascimento Jr., diretor, Eneida Rocha, gerente de articulaćão institucional e Mario Chagas, coordenador técnico] apresentaram a um grupo seleto de dirigentes de museus, artistas e produtores culturais as diretrizes gerais do novo IBRAM. Estavam presentes nesse encontro: Ricardo Ohtake (Instituto Tomie Ohtake) / Lisbette Rebolo (MAC-USP) / Claudia Carolli (MAB-FAAP) / Maria Izabel Branco Ribeiro (MAB-FAAP) / Bertrando Molinari (MAM) / Teixeira Coelho (MASP) / Vera d'Horta Beccari (MLS) / Roberta Saraiva (MLS) / Jorge Schwartz (MLS) / Mariana (MLS)/ Marcelo Araújo (Pinacoteca do Estado) / Ivo Mesquita (Pinacoteca do Estado) / Cecília Machado (Sistema Estadual de Museus) / Martin Grossmann (Centro Cultural São Paulo & Fórum Permanente) / Gilberto Mariotti (artista) / Regina Silveira (artista) / Carla Zaccagnini (artista) / Ana Letícia Fialho (Fórum Permanente) / Fabio Cypriano (jornalista) / Ana Helena Curti (Arte 3) / Maria Eugênia Saturni (base7) / Maria Ignez Mantovani Franco (EXPOMUS).

Nos dias 13 e 22 de abril esse mesmo grupo, mencionado acima, se reuniu no Centro Cultural São Paulo para elaborar um documento com sugestões ao IBRAM.

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