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Jornada da Quarentena #2 - Capa

Virgínia/Veracruz, 1992. Maria Thereza Alves em colaboração com Jimmie Durhan e Alan Michaelson com sobreposição de Arthur do Carmo.

NOTA DA QUARENTENA

Nesse período de isolamento social compulsório, o Fórum Permanente irá intensificar suas atividades online, disponibilizando no site uma seleção de artigos, ensaios, painéis de debates e outras produções artísticas de seu imenso arquivo, procurando com isso estimular a difusão de um conteúdo de qualidade sobre arte contemporânea, cultura e museus de arte. Lançamento no dia 14 de abril 2020.
Aventure-se!


Convivência 

A Jornada da Quarentena produzida pelo Fórum Permanente recebe também a contribuição da artista visual Ana Teixeira que durante sua própria quarentena produziu a série "Convivência", registros de diferentes projeções que faz nos prédios vizinhos como ação para tempos de isolamento.

"As janelas têm sido um dos nossos meios de contato com o exterior, com o outro, o desconhecido que também está em sua janela buscando contato.

Convivência é uma ação silenciosa e pontual. Consiste na projeção de palavras e frases em prédios vizinhos. Vou ao encontro de alguém que não vejo e que não me vê. As frases podem provocar incômodo, conforto ou indiferença, mas, de qualquer maneira, estamos em contato e esta é uma das formas possíveis de se conviver em tempos de isolamento."

Confira também outras produções da artista Ana Teixeira presentes no Fórum Permanente: TROCAS: A Arte na Rua e a Rua na Arte por Ana Teixeira. Mais produções da artista são: É tarde, mas ainda temos tempo (2019); Cala a boca já morreu (2019); Conversa silenciosa - em parceria com Daniele Marx (desde 2017) e Nós em mim (2012-2019).


Recomendações do Fórum Permanente

ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOBRE A QUARENTENA, CULTURA E AS ARTES

Alguns dos artigos, encontros e ensaios que selecionamos abaixo têm como temas algumas das realidades e desafios com os quais temos que lidar neste momento, mas buscam também nos dar esperança sobre o mundo que nos espera uma vez atravessada esta crise.

Nascidos no mesmo ano, a convivência entre cinema e psicanálise nem sempre foi cordial ou por vezes foi idealizada, segundo o psicanalista e crítico de cinema Luiz Fernando Gallego. No encontro no IEA-USP, o expositor discutiu se esses caminhos paralelos do cinema e da psicanálise são resultado de mera coincidência ou não.

O registro do encontro Cinema e Psicanálise faz parte da salvaguarda do acervo da Cátedra Olavo Setubal de Arte e Cultura do IEA-USP que o Fórum Permanente promove em seu site. Este foi o quinto encontro promovido pela Cátedra sob a titularidade de Sérgio Paulo Rouanet em 2016. Em tempos de quarentena e isolamento social muitas pessoas têm encontrado no cinema uma forma de pensar sobre sua situação ou escapar da clausura de suas casas pelo contato com os outros e com espaços outros (ainda que ficcionais). Aqui a sugestão é aprofundar as reflexões sobre a sétima arte e suas relações com a Psicanálise.

Seminário Vida Coletiva: Conferência 6. "Como viver só", por Peter Pal Pélbert

Já não sabemos estar sós, lembra Pelbart. Vivemos numa sociedade em que o "capitalismo em rede enaltece ao máximo as conexões e esconjura a solidão." Em meio a tais embates de constituição de sentido, em meio à batalha pela posse da experiência que tensiona hoje ao limite a questão mesma das instituições que têm se apropriado da experiência inaugurada pela obra de arte, Pélbart, parafraseando Deleuze, reivindica um mundo em que se possa ir buscar uma solidão "suficiente", a "solidão absoluta" que é ao mesmo tempo "a mais povoada do mundo".

Sérgio Basbaum faz esse e outros apontamentos em seu relato crítico produzido para a conferência 6, de Peter Pal Pélbert, que  por sua vez, fez um contraponto ao convite da curadora Lisette Lagnadoà época da 27ª Bienal de S. Paulo, no ciclo de seminários intitulado "Vida coletiva".

A cidade é um imenso corpo narrativo. Cotidianamente, esbarramos em imagens que marcam as vivências do conjunto de experiências de diferentes partes da pólis. Essas representações carregam histórias e contextos específicos, vindos de lugares e repertórios que nos deslocam na cidade. No segundo encontro do ciclo Centralidades Periféricas, organizado pela Cátedra Olavo Setubal de Arte e Cultura do IEA-USP, artistas de São Paulo e do Rio de Janeiro se reuniram no IEA para discutir as diversas produções artísticas urbanas das periferias, suas convivências e contatos e delas com a Universidade.

A circulação nas cidades tem sofrido restrições em busca da diminuição da contaminação pelo Covid-19, dessa forma, a situação das periferias brasileiras e também a relação delas com o restante da cidade entra novamente em evidência. Este encontro do Ciclo Centralidades Periféricas faz parte das atividades idealizadas pela catedrática Eliana Souza e Silva durante o ano de 2018.

Marjetica Potrc: a arquitetura que emerge do colapso do poder público

Nesses momentos em que se avista no horizonte um violento colapso do sistema público de saúde, parecemos nos esquecer que já existem lugares onde há muito tempo o poder público não alcança, abandonados à própria sorte. Seja por omissão criminosa de vontade política, disputas milicianas por domínio de territórios ou o resultado direto de outros conflitos militares como guerras declaradas, as periferias de cidades como Zagreb (Croácia), Belgrado (Sérvia), Tirana (Albânia) precisam enfrentar o seu próprio desastre diário, assim como regiões de São Paulo, Rio de Janeiro ou Recife.

Nesse relato, produzido a partir de uma conferência da artista sérvia durante a 27ª Bienal de S. Paulo ("Como viver junto?")  Paula Braga escreve: "Um dos principais ensinamentos que Potrc assimilou de sua pesquisa em cidades que se transformam sob os efeitos de desastres sociais, políticos ou naturais é a eficiência de obras arquitetônicas de porte modesto, em contraposição a grandes programas de construção de habitações ou infra-estrutura. Antes de se tornarem habitações, as obras que interessam a Potrc começam com a pequena ambição de serem abrigos."

Com a presença de pesquisadores e artistas plásticos, o 7º encontro da "Jornada Relações do Conhecimento entre Arte e Ciência: Gênero, Neocolonialismo e Espaço Sideral" discutiu como a ciência, e em especial a pseudo-ciência, se relacionam, a partir de suas falhas e equívocos, com os artistas.  Neste momento de pandemia a ciência volta a receber atenção em diferentes partes do globo, ainda assim, tem de conviver com a pseudo-ciência e as respostas enganosas, que também passam a se reproduzir rapidamente. Em que medida esses acontecimentos influenciam a produção artística? Essa é a discussão do Seminário 7 do Ciclo Arte e Ciência no Brasil. O Seminário 7 do ciclo Arte e Ciência no Brasil faz parte das atividades realizadas pela Cátedra Olavo Setubal de Arte e Cultura sob organização dos catedráticos Helena Nader e Paulo Herkenhoff em 2019.

Museus, Sescs, cinemas e centros culturais reabrem em São Paulo com a fase verde

Por Eduardo Moura e Laura Lewer para a Folha de S. Paulo em 9/10/2020.

FAQ | Lei Aldir Blanc para Museus

Publicado por ICOM Brasil em 11/09/2020.

Informativo Enade do curso de Artes Visuais destaca Jornada da Quarentena

Publicação do curso de Artes Visuais da Uniasselvi-SC.

São Paulo tem exposição de arte com drive thru em galpão de 8 000 m²

Por Ana Luiza Cardoso para a Revista Casa VOGUE em 17/07/2020.

Masp demite 21 funcionários em meio à pandemia do novo coronavírus

Por Clara Balbi para a Folha de São Paulo em 18/07/2020.

Bienal em casa #7

Newsletter da 34ª Bienal de São Paulo enviada em 21/07/2020.

Prefeitura de SP salva Cinemateca e governo federal reage contra

Por Ricardo Feltrin, para coluna do UOL, em 16/07/2020.

Fabio Szwarcwald: “Me surpreende shopping abrir antes de museu”

Por Bruna Motta para a Veja RIO em 08/07/2020.

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