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Projeto Pensamento Emergente

O início da solidificação da indústria cultural e do neoliberalismo a partir dos anos 80 gerou novas demandas para a área cultural. Para o segmento das Artes Plásticas esse processo significou a rearticulação de papéis dos agentes da cadeia produtiva, assim como a emergência de novas demandas institucionais e a descentralização do circuito de arte. A importância que o curador ganhou nas últimas décadas e as modificações no status e no campo de atuação do crítico são sintomas desta nova configuração cultural. Apesar de não existir educação formal para os curadores no Brasil, essa demanda tem sido preenchida desde o ano 2000 por uma geração de novos curadores que começaram a atuar em várias regiões do Brasil num ambiente que gradualmente exige profissionalização.
Muito se fala sobre os artistas emergentes e vários são os programas que buscam fomentar e fazer circular este tipo de produção. No entanto, apesar da gradual renovação do pensamento crítico brasileiro, ainda há uma lacuna de incentivos que se foquem no mapeamento e na discussão das práticas curatoriais que emergem desde o início do século. O Projeto Pensamento Emergente procura formular uma plataforma para o estabelecimento de redes de colaboração, discussão, intercâmbio, mapeamento de estratégias, trocas de idéias e experiências, formação, visibilidade e estímulo ao cultivo de novos talentos no campo da curadoria no Brasil.  Sua atuação pode acontecer de várias maneiras, como seminários, workshops, publicações, estágios e residências em âmbito nacional e internacional. O Projeto Pensamento Emergente é uma iniciativa da curadora Cristiana Tejo e do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães em parceria com o Fórum Permanente de Museus e Canal Contemporâneo.