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Bienal em casa #6

Newsletter da 34ª Bienal de São Paulo, enviada em 14/07/2020.
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Ao longo de três dias, por meio de lives, a Fundação Bienal de São Paulo realizou o lançamento virtual da publicação educativa da 34ª Bienal de São Paulo, Primeiros ensaios. Cada evento dedicou-se a um dos conteúdos que estruturam a publicação: o meteorito do Bendegó, o Sino de Ouro Preto e os retratos de Frederick Douglass.

Você já pode assistir às três lives de lançamento aqui!

O primeiro encontro, a partir do meteorito do Bendegó, contou com a participação gravada da professora universitária (UFRJ) e curadora de meteorítica do Museu Nacional Maria Elizabeth Zucolotto e do artista indígena Gustavo Caboco.

O Sino de Ouro Preto foi o tema da segunda live, que teve entrevistas da professora universitária (PUC SP) Christine Greiner e da artista Eleonora Fabião.

O último evento on-line, sobre os retratos de Frederick Douglass, contou com falas do jornalista especializado em cultura, fundador e diretor da revista O Menelick – 2º ato, Nabor Jr., e do artista Daniel de Paula. Também foi exibido um trecho da série de vídeos CyberQuilombo, da labExperimental.

Primeiros ensaios aposta na diversidade de percepções como estrutura potente para a construção de relações de aprendizagem e assume que a complexidade dos conhecimentos e das realidades que nos cercam exige o esforço de não se relacionar apenas com um ponto de vista. A publicação e outros conteúdos complementares estão disponíveis no site da 34ª Bienal.

+ conheça a página de Educação da 34ª Bienal de São Paulo

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Em homenagem aos seus 60 anos, a Fundação Bienal organizou a exposição Em nome dos artistas (2011). A mostra, focada em arte contemporânea norte-americana, exibiu um conjunto de 219 obras do acervo do Museu de Arte Moderna Astrup Fearnley, de Oslo, na Noruega, e teve como curador o diretor do Museu, Gunnar Kvaran.

Em diálogo com os últimos 30 anos da arte norte-americana, a exposição foi dividida em três capítulos: o primeiro consiste em “exposições individuais” de obras de artistas célebres dos anos 1980, como Jeff Koons, Cindy Sherman, Félix González-Torres e Richard Prince; e dos anos 1990, como Matthew Barney, Doug Aitken e Tom Sachs. O segundo capítulo é uma investigação dos artistas contemporâneos norte-americanos emergentes, entre eles Nate Lowman, Dan Colen, Aaron Young e Gardar Eide Einarsson. E o último capítulo apresenta obras do artista britânico Damien Hirst.

Quer ter a experiência de conhecer mais sobre a exposição e ver algumas obras expostas? No nosso canal do YouTube, você pode conferir o teaser da exposição, o registro da abertura e uma série de vídeos dos bastidores de montagem, além de conversas com artistas e ações educativas realizadas para a mostra.

+ confira a playlist na íntegra no YouTube

Instagram Bienal

Vista da série Faces e fases, de Zanele Muholi na 29ª Bienal de São Paulo (2010) © Gustavo Rosa de Moura / Duas Aguas / FBSP

No começo do mês, o Instagram da Bienal destacou intervenções recentes da artista Zanele Muholi. Diante da pandemia da Covid 19, Muholi tem adaptado sua produção usando elementos do cotidiano como máscaras, luvas, papéis higiênicos e toalhas em seus autorretratos.

A artista sul-africana participou da 29ª Bienal de São Paulo com a série de fotografias Faces e fases (2006-2010). Cada uma das mulheres retratadas na série representa e desempenha um papel específico dentro da comunidade lésbica negra. Conheça mais sobre a obra da fotógrafa no catálogo da edição.

Seu ativismo visual e de gênero constitui uma tentativa de ampliar as vozes e os espaços dessas mulheres dentro da sociedade contemporânea sul-africana. “A fotografia na África do Sul, por sua relação íntima com a história colonial e do Apartheid, é eivada de questões sobre a vitimização, a autonomia e a identidade. Meu trabalho interroga a presença de lésbicas negras, transgêneros e gays na África do Sul, e o espaço para o qual olho é o das townships, que podem ser percebidos ou definidos como 'guetos' em termos comuns. (...) Meu mote é a negritude e a ausência de mulheres artistas. Quando falo de artistas ou ativistas, refiro-me às que estão fazendo trabalhos relacionados aos universos queer ou fazendo trabalhos políticos – ocupando espaços que nunca foram concebidos para nós.”, afirma a artista em entrevista para a revista O Menelick – 2º ato.

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