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Veja quem são os artistas da 34ª Bienal de São Paulo

34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto

 

tenteio

    Passo meses movendo essas imagens de um ponto da narrativa a outro, criando histórias na minha cabeça. Nenhuma delas é uma história real para contar; não há tal história. Se tanto, há um conjunto de condições possíveis para que a exposição possa emergir; a soma de uma miríade de conversas buscando construir momentos, gestos tentativos, tenteios. (...)

    A especulação é, de fato, uma maravilha em si própria.

A Fundação Bienal de São Paulo anuncia hoje a lista completa de artistas que integram a 34ª Bienal de São Paulo e lança tenteio, um catálogo digital gratuito composto por intervenções gráficas escolhidas livremente pelos 91 participantes da mostra. Em seu texto, mais reflexão aberta que posfácio, a editora convidada da 34ª Bienal de São Paulo, Elvira Dyangani Ose, adverte o leitor que, viciado na razão narrativa, busque na publicação uma lógica nela de todo inexistente. Diante dos desenhos, fotografias, poemas e textos compartilhados pelos artistas, a editora e Vitor Cesar (designer e autor da linguagem visual desta edição) se debruçaram sobre a realização de um catálogo que refletisse as poéticas de ensaio aberto e de “relação", preceitos norteadores para a curadoria da edição:

 

    Eu estaria te iludindo se dissesse que havia uma narrativa preexistente na minha mente, um conjunto preestabelecido de buscas em torno da relação suspensa entre as imagens. Ou que eu tinha encontrado um rastro, um rastro imperceptível, que se tornava visível através de aspectos das obras – cores, tamanhos, temas, motivos – de elementos, às vezes distintos, às vezes sutis, às vezes pueris. Havia algo mais poderoso que isso – contudo, mais fugidio. Algo que eu relutava em captar com palavras, e por essa mesma razão tornava-se mais imperiosa a necessidade de que fosse visual. Eu esperava mais que simples associações – e caso você as encontre, duvide de si próprio.

Essa publicação ensaística antecede o catálogo geral da 34ª Bienal que será lançado em setembro junto com a abertura da sua mostra.

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artistas

Com o anúncio de 35 novos nomes, conclui-se a lista dos artistas que participam da 34ª Bienal. Esta edição será a com maior representatividade de artistas indígenas de todas as edições com dados disponíveis (aproximadamente 10% dos participantes), e conta com representantes de todos os continentes. A distribuição entre mulheres e homens é equilibrada, e cerca de 4% dos artistas identificam-se como não-binários. Mais de cem anos separam as datas de nascimento de Lasar Segall (1889, Vilnius, Lituânia – 1957, São Paulo, SP) e de Sebastián Calfuqueu Aliste, artista mais jovem desta edição (1991, Santiago, Chile).

No site da 34ª Bienal de São Paulo, você pode ver imagens de obras e ler textos exclusivos escritos pela curadoria sobre cada um dos artistas. Navegue aqui .


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A 34ª Bienal – Faz escuro mas eu canto, iniciada em fevereiro de 2020, vem se desdobrando no espaço e no tempo com programação tanto física quanto on-line, e culminará na mostra coletiva que vai ocupar todo o Pavilhão Ciccillo Matarazzo a partir de setembro de 2021, simultaneamente à realização de dezenas de exposições individuais em instituições parceiras na cidade de São Paulo.