Descida ao cotidiano
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Por Megafauna https://www.livrariamegafauna.com.br/eventos/descida-ao-cotidiano/
Uma reflexão sobre as conexões entre o Japão e as vanguardas artísticas no Brasil. Na próxima quarta-feira (8), às 19h, o professor Pedro Erber lança Descida ao cotidiano: o surgimento da arte contemporânea no Japão aqui na Megafauna, em conversa com a pesquisadora Christine Greiner e o artista Yutaka Toyota, seguida de sessão de autógrafos.
Em Descida ao cotidiano, Erber constrói um panorama crítico e histórico da radicalização e politização do conceito de arte surgido no Japão, mostrando como experiências corajosas de inserção da arte no cotidiano estiveram ligadas a formulações críticas que alteraram a paisagem artística. O autor insere a questão numa paisagem transnacional, estabelecendo um diálogo necessário e inédito entre a emergência da arte contemporânea no Japão e no Brasil e, a partir do trabalho de Hélio Oiticica, Lygia Clark, Akasegawa Genpei e a Associação de Arte Guta, entre outros exemplos, evidencia como artistas e críticos que desafiavam as fronteiras entre arte e não arte, ficção e realidade, o extraordinário e o cotidiano, abriram caminho para práticas altamente conceituais que redefiniram a política do espectador.
Descida ao cotidiano é uma publicação da Zazie e chega às livrarias na próxima semana.
Pedro Erber é doutor em Literatura Japonesa pela Cornell University e professor de Literatura e Filosofia na Universidade Waseda, em Tóquio. Publicou Política e verdade no pensamento de Martin Heidegger (2003) e Breaching the frame:The rise of contemporary art in Brazil and Japan (2015), além de diversos artigos sobre história da arte, literatura e estética.
Christine Greiner é professora livre-docente e coordenadora do Centro de Estudos Orientais da PUC-SP. É autora de vários livros e artigos sobre arte, cultura japonesa e estudos do corpo, como Leituras do corpo no Japão (2020) e Fabulações do corpo japonês (2020).
Yutaka Toyota é pintor, escultor, desenhista, gravador e cenógrafo. Tem obras na Praça da Sé, em São Paulo, e no Parque Toyotomi, em Hokkaido, Japão. Em 1991, foi eleito melhor escultor pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
