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Exposições: "1ª Exposição Nacional de Arte Concreta"; "1ª Exposição Nacional de Arte Neoconcreta" (por João Bandeira)

Por Sandra Sedini para o IEA/USP em 07/07/2017

Ciclo "Cultura, Institucionalidade e Gestão"

A segunda metade do século 20 presenciou dois dos mais importantes movimentos das artes visuais e da poesia do país: o concretismo e o neoconcretismo. A origem comum teve início na 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, em dezembro de 1956, em São Paulo, repetida no Rio de Janeiro em fevereiro de 1957. A dissidência neoconcreta se consolidou em 1959, na 1ª Exposição Nacional de Arte Neoconcreta, no Rio de Janeiro.

As duas exposições serão o tema do sexto encontro sobre mostras de artes visuais que marcaram o panorama artístico brasileiro a partir dos anos 50. Para falar sobre as duas exposições, estará presente o crítico de arte, curador, poeta e músico João Bandeira, atual coordenador do Espaço das Artes da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.

 

A programação do ciclo consiste em quatro etapas que pretendem fornecer um panorama crítico, atual e histórico da formação de uma estrutura cultural na cidade de São Paulo, pelo ponto de vista da gestão cultural em instituições e terá como foco

  1. as relações entre arte, cultura e política,
  2. o perfil de instituições culturais que fazem diferença na estrutura cultural de uma cidade como São Paulo,
  3. a contribuição de certos gestores culturais na consolidação de um campo cultural no Brasil e
  4. o papel das exposições na representação cultural de um Brasil contemporâneo.
Por meio de uma dinâmica discursiva e reflexiva em interação direta com importantes equipamentos culturais da cidade e seus principais agentes, a programação  pretende assim oferecer um amplo e crítico panorama da situação da cultura no Brasil pelo viés da gestão cultural em instituições e organismos de representação cultural.

Esta  atividade dá continuidade ao ciclo com o retrospecto da carreira de Ricardo Ohtake como dirigente cultural na cidade de São Paulo. Ela corresponde a uma trajetória de vida dedicada às artes e à cultura, iniciada no Departamento de Informação e Documentação Artísticas (IDART) da Secretaria Municipal de Cultural no final da década de 1970, quando Ricardo Ohtake liderou o projeto de organização do Centro Cultural São Paulo (CCSP), sendo seu primeiro diretor. De lá para cá, foi Secretário da Cultura do Estado de São Paulo, Secretário do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo e diretor do do Museu da Imagem e do Som e da Cinemateca Brasileira. Atualmente dirige o Instituto Tomie Ohtake.

Expositor

João Bandeira

Coordenador

Martin Grossmann

Organização