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Sobre a pesquisa

 

IntroduçãoAcesso ao trabalho completo Galeria de fotos

A dissertação de mestrado Três Centros Culturais na Cidade de São Paulo está completando  25 anos. Fiquei cinco meses fora do Sesc Pompeia compensando as muitas horas que havia trabalhado a mais justamente com a intenção de terminá-la, mantendo rigorosamente o projeto que havia desde o início me proposto a desenvolver. Escrevi-a toda a lápis, os tocos que sobraram deles estão guardados num vidro como recordação. O volume apresentado à banca tinha 334 páginas e a leitura não era boa naquela fonte antiga, com as letras sem definição. Vários conhecidos vinham me pedindo e daí resolvi reeditá-la, mas demorou bastante porque não dava mais para reaver o antigo disquete, foi preciso escanear todas as páginas e depois transpor para uma nova fonte, o que acarretou milhares de erros e muita paciência para corrigi-los, e depois refazer todos os gráficos e obter novas fotos, entre outras adaptações. Agora tudo está bem diferente, basta clicar no item que se escolher no índice que já se vai direto para a página.

Durante a defesa, Anna Teresa Fabris perguntou-me se a ideia de poder transformar os frequentadores pelas propostas e realizações de um centro cultural não seria uma pretensão apenas nossa, daqueles que trabalham com cultura. Talvez sim, mas quem atua num centro cultural é um pouco idealista e mesmo que a instituição não reconheça o entusiasmo e o empenho de seus funcionários, creio que não dá para se realizar este nosso trabalho sem um sonho junto.

Quem ler a dissertação poderá conhecer vários aspectos do Centro Cultural São Paulo, do Museu Lasar Segall e do Sesc Pompeia, com histórias que remontam a suas origens e que poucas pessoas dentre as que trabalham hoje nestes centros conhecem,

A possibilidade de disponibilizar a dissertação no Fórum Permanente é bem vinda pois trata-se de um ambiente fora do âmbito acadêmico que se preocupa com a memória e com o acesso à informação. Espero que possa ser útil àqueles que vêm se dedicando a trabalhar com cultura em nossa violenta e árida cidade que ainda mantém núcleos onde a esperança está presente.

 

Roberto Cenni

Novembro 2015