Ministério do Turismo, Governo do Estado de São Paulo, por meio da  Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Fundação Bienal de São Paulo e  Itaú apresentam
 
Audioguias, audiodescrição e outras produções sonoras são importantes  ferramentas de acessibilidade e de memória. Guiado por áudios, o público  pode ter acesso a outro tipo de experiência ao visitar uma exposição.  Agora em contexto de isolamento social, propomos um novo mergulho no  vasto acervo que a Fundação Bienal produziu ao longo dos anos. No Soundcloud da Bienal, você encontra registros sonoros produzidos desde a 30 × Bienal – Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição (2013) até a exposição Vento (2020), que integra a 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto, atual edição da mostra.  
Audioguias são longos companheiros de exposições, e desde a  30ª Bienal de São Paulo – A iminência das poéticas (2012) a Fundacão Bienal desenvolve conteúdos em áudio de forma  contínua. No entanto, ao longo dos anos, a Fundação buscou diversificar  tanto a linguagem usada como os formatos escolhidos para esses  importantes registros sonoros. 
 Um exemplo é o projeto  Campo Sonoro da 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva,  uma plataforma de sons complementares à exposição desenvolvida em  colaboração com os artistas da mostra em torno de suas pesquisas e  inspirações. Composta por mais de 60 faixas (5h de áudio) o projeto traz  depoimentos de artistas sobre as obras de outros participantes da 32ª  Bienal; músicas, cantos, batidas e sons gravados ou extraídos das  pesquisas artísticas; leituras de poemas escritos e recitados pelos  artistas; conversas entre artistas e colaboradores envolvidos no  desenvolvimento das obras etc. Cada aúdio é acompanhado pela transcrição  em português e em inglês.  
 Escute, por exemplo, a série de entrevistas da artista Katia Sepúlveda com sete mulheres sobre a possível existência de um feminismo mapuche a partir da experiência do feminismo comunitário boliviano. Outro  exemplo é a leitura cênica, escrita e dirigida por Grada Kilomba baseada  em seu livro Memórias da plantação: episódios do racismo diário, cujo registro sonoro da apresentação no Teatro Ballhaus Naunynstrasse, em Berlim, 2015, você pode ouvir aqui.    
+ confira o Soundcloud da Bienal 
 
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Abra seu Spotify na página de busca e escaneie o código acima! 
A música se converte, em muitos casos, na  trilha sonora de um processo criativo. Com o objetivo de descobrir quais  músicas os artistas escutam, a 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas os convidou para produzir playlists musicais. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o curador Gabriel Pérez-Barreiro afirmou que a união dos artistas com a música foi uma "forma de conhecê-los melhor".  
   Além da playlist feita pelo próprio curador, 15 artistas participantes  da Bienal contribuíram com seleções exclusivas, disponíveis na íntegra  no Spotify: Wura-Natasha Ogunji; Bruno Moreschi; Waltercio Caldas; Luiza  Crosman; Nelson Felix; Tamar Guimarães; Antonio Ballester Moreno;  Claudia Fontes; Siron Franco; Maria Laet; Vânia Mignone; Alejandro  Corujeira; Mamma Anderson; Denise Milan e Sofia Borges. As playlists são  compostas por diferentes gêneros musicais, como clássicos da mpb,  sinfonias, jazz, pop e funk. Convidamos vocês a se inspirarem pelas  músicas que acompanharam os artistas da 33ª Bienal de São Paulo!  
 
  + dá play no Spotify da Bienal 
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Kara Walker, Slavery! Slavery!, 1997. Coleção Peter Norton Foundation. Reprodução do catálogo da 25ª Bienal de São Paulo 
Em comemoração ao 8M, o Instagram da  Bienal convidou quatro mulheres para indicarem artistas que as inspiram.  Janaina Machado,  pesquisadora e educadora da Fundação Bienal de São  Paulo, indicou a obra da artista Kara Walker, representante dos Estados Unidos na 25ª Bienal de São Paulo – Iconografias metropolitanas (2002).  
   Para esta edição da Bienal, a artista expôs um ciclorama de 25m² (mesmo  formato daqueles utilizados para propaganda no século 19) que retratava,   por meio de silhuetas, a Batalha de Atlanta, durante a Guerra de  Secessão nos EUA (1861-1865). "Suas silhuetas em preto sobrepostas ao  fundo branco apresentam um panorama da violência colonial impingida à  população negra por séculos no país. Assim como os Racionais MC'S  elaboram radiografias sociais a partir da sua leitura inflamada pelo  rap, Kara Walker nos convida a refletir sobre as relações de poder,  raça, gênero, explorações, silenciamentos, estereótipos. Por meio do  teatro de sombras, é revelado um mundo ainda assombrado pelo seu  passado", afirma Janaína.  
   A artista trabalha a arte como arma política de denúncia do racismo, da  violência sexual e da escravidão. Seus trabalhos buscam dialogar com  temas como poder, repressão, história, raça e sexualidade. Confira mais  no catálogo da 25ª Bienal de São Paulo.    
 
  + saiba mais sobre a 25ª Bienal de São Paulo 
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