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16º Festival Internacional de Arte Eletrônica SESC_Videobrasil traz mostras de filme, vídeo e arte ao Cine SESC e SESC Av. Paulista

Peter Greenaway comanda performance de VJ que abre Festival dia 30.9; Marcel Odenbach, Kenneth Anger, Eder Santos, Detanico e Lain, Carlos Adriano, Edgard Navarro e Arthur Omar são convidados.

Com uma performance de VJ em que cria ao vivo uma modalidade imersiva e tecnológica de cinema, o artista britânico Peter Greenaway abre, no dia 30.9, o 16º Festival Internacional de Arte Eletrônica SESC_Videobrasil (www.videobrasil.org.br/16), realização do SESC São Paulo com produção e concepção da Associação Cultural Videobrasil.

O maior festival de arte eletrônica da América Latina foca, em sua 16ª edição, as aproximações entre arte, cinema e vídeo que marcam a cena contemporânea. “A idéia é trabalhar com a geração do cinema experimental, com os artistas que são também os precursores da videoarte, atualizando uma relação que sempre existiu”, diz Solange Oliveira Farkas, curadora do Festival e diretora da Associação Cultural Videobrasil e do MAM da Bahia.

Com o subtítulo Limite: Movimentação de imagem e muita estranheza, e tendo o filme de Mario Peixoto como uma espécie de farol, o Festival ilumina o experimentalismo. O eixo Cinema+Vídeo+Arte reúne convidados como Marcel Odenbach, pioneiro da videoarte; Kenneth Anger, inventor do cinema underground americano; e artistas brasileiros que expandem territórios e limites, como Eder Santos, Detanico e Lain, Carlos Adriano, Edgard Navarro e Arthur Omar, além de curadorias internacionais e de um ciclo dedicado ao cinema queer do século 20. A mostra competitiva do Festival, Panoramas do Sul, mapeia a produção recente do eixo sul das artes em 66 obras selecionadas e com dezenas de artistas convidados. As atividades do eixo Zona de Reflexão incluem debates e o lançamento do terceiro volume da publicação anual Caderno SESC_Videobrasil.

Novos espaços

Pela primeira vez, o Festival concentra suas atividades no SESC Avenida Paulista, com mostras estendidas ao CineSesc. O projeto das áreas do Festival, realizado pelo arquiteto André Vainer, procura criar, com técnicas apuradas de isolamento sonoro e de luz, recintos adequados à fruição de instalações, loops e vídeos, sem prejuízo da presença da cidade, característica da unidade. Além do térreo e de parte do Mezanino, onde ficará instalada a Videoteca, o Festival ocupa os andares 3, 4 e 5 da unidade. O CineSesc recebe mostras de filmes, estréias e falas de Kenneth Anger e Peter Greenaway.

A programação do Festival acontece também em Salvador, no MAM da Bahia, que recebe a mostra Panoramas do Sul e parte dos artistas convidados entre os dias 9 e 18 de outubro. A novidade se soma ao Programa Videobrasil de Residências e a novas parcerias com instituições de ensino.

“O Videobrasil não cessou de transformar-se, porque foi concebido enquanto espaço transitório para apresentar e difundir o que de novo, ousado e inconstante surge na cultura contemporânea, resultado da articulação entre o conhecimento, a imagem, a tecnologia e o desejo por arte. O Festival é, sem dúvida, um grande testemunho das mudanças tecnológicas, estéticas e éticas que têm nos acompanhado nos últimos tempos”, diz Danilo Santos de Miranda, diretor regional do SESC São Paulo.


16º Festival Internacional de Arte Eletrônica SESC_Videobrasil

Informações para a imprensa

Solange Viana | Solange Viana Notícias | tel. (11) 4777-0234 e no SESC (11) 3179.3744 ou 3757 | [email protected]

Teté Martinho | Associação Cultural Videobrasil | tel. (11) 3812-0805 | tel. (11) 9901-0375 | [email protected]
                
                

CINEMA+ VÍDEO+ARTE

ARTHUR OMAR

Cineasta, fotógrafo, compositor, Arthur Omar construiu, desde os anos 1970, uma trajetória que dissolve fronteiras entre diferentes territórios artísticos. Em 2002, expôs na Bienal de São Paulo a série de fotografias Viagem ao Afeganistão <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Viagem_ao_Afeganist%C3%A3o&amp;action=edit> , realizadas em uma comunidade de sufis destruída na zona de catástrofe próxima a Cabul, pouco após a guerra. Da mesma incursão, surge Dervix (2005), em que quatro canais de vídeo projetados sobre quatro paredes criam a experiência de imersão numa cerimônia de dervixes numa mesquita. A instalação é uma das três que o Festival exibe na mostra que dedica ao artista, composta por um total de doze trabalhos, entre curtas realizados de 1972 a 1989, como o emblemático Atos do diamante, e obras em vídeo datadas de 1997 a 1999.

Instalações | De 2 a 25.10, de terça a domingo, das 11h às 21h | SESC Avenida Paulista, 3º andar
Filmes e vídeos | Veja Programação

CARLOS ADRIANO

A poesia, em particular a poesia concreta, é fonte do cinema experimental de Carlos Adriano. “O contato com a poesia foi crucial em minha formação, ensinando um repertório de rigor e radicalidade”, diz. O Festival estréia seu curta Das ruínas a rexistência, remontagem de filmes de Décio Pignatari, e exibe em loop oito de seus curtas, como Remanescências, construído com onze fotogramas da suposta primeira filmagem feita no Brasil, em 1897. Sobre o artista, Caetano Veloso escreve: “O conjunto do trabalho revela um cineasta mais profundamente envolvido com a linguagem que elegeu do que qualquer outro em atividade hoje de que eu tenha conhecimento. Seus filmes fazem do espectador que de fato os vê um artista. E fazem uma diferença na perspectiva crítica de todo o nosso cinema: tudo ganha nova feição se visto do lugar onde Carlos Adriano nos põe”.

Das ruínas a rexistência | Estréia 5.10, às 21h | CineSesc
Curtas | De 2 a 25.10, de terça a domingo, das 11h às 21h | SESC Avenida Paulista, 3º andar

DETANICO E LAIN

Lugar de encontro entre as linguagens escrita e visual, alfabetos e tipografias são universos recorrentes na obra dos artistas gaúchos Angela Detanico e Rafael Lain. Criadores da identidade visual do 16º Videobrasil, eles expõem no SESC Avenida Paulista a instalação Braille ligado, na qual lâmpadas fluorescentes escrevem, à maneira da língua dos cegos, a frase “La existencia en suspenso de las cosas sin nombre”. Uma ação que é privilégio do tato convoca os sentidos da visão e, no limite, de todo o corpo. Os artistas participaram das 26ª e 27ª bienais de São Paulo e das bienais de Valência e Veneza.

Braille ligado | De 2 a 25.10, de terça a domingo, das 11h às 21h | SESC Avenida Paulista, Térreo

EDGARD NAVARRO

O “cinema possível” de Edgard Navarro nasce da “sopa contracultural e tropicalista” dos anos 1970. Ex-aspirante a escritor, cantor e ator, influenciado por Torquato Neto e Rogério Duprat, o então jovem estudante baiano de engenharia descobre no Super-8 o veículo ideal para fazer o que queria: “mexer com linguagem” e “dar um recado” já então iconoclasta. Nesse espírito, cria alguns dos filmes mais irreverentes da história das artes visuais no Brasil. O Festival reúne curtas históricos do diretor do longa Eu me lembro (2005), vencedor do Festival de Brasília, da ficção delirante Alice no país das mil novilhas (1976) a Talento demais, documentário ácido sobre o cinema baiano (1995).

Filmes | Veja www.videobrasil.org.br/16

EDER SANTOS

Um dos maiores expoentes da arte eletrônica no Brasil, Eder Santos transita entre vídeo, instalação e performances em que usa a imagem como elemento cenográfico e narrativo. Participou da 23ª Bienal de São Paulo e de festivais no México, Holanda, Suíça e Estados Unidos. No 16º Festival, a instalação Low Pressure (Revezamento 3x1), inicialmente pensada para os ambientes controlados de museus e galerias, ganha caráter de obra pública. Projeção sobre três painéis de LEDs, de cinco metros quadrados cada, ocupa dez metros de largura por dois metros de altura na marquise do SESC Avenida Paulista. Na imagem, um homem mergulha e nada ininterruptamente sob a água, como se estivesse aprisionado em gigantescos aquários.

Low Pressure (Revezamento 3x1) | De 2 a 25.10, de terça a domingo, das 11h às 21h | SESC Avenida Paulista, marquise

KENNETH ANGER | UM PUNHADO DE PRAZERES SUBLIMES

Na mostra Um punhado de prazeres sublimes, o curador assistente do Festival Rodrigo Novaes reúne as visões singulares de artistas que exploraram os limiares do cinema como obra de arte, produzindo uma influência que transcende os limites de sua condição sempre marginal. Kenneth Anger, Jean Genet, Luther Price, Jack Smith, Derek Jarman, James Bidgood, Isaac Julien, Andy Warhol e João Pedro Rodrigues estão na mostra, que ilumina as vanguardas queer do século 20. Dois primeiros programas traçam uma retrospectiva inédita no Brasil dos filmes do americano Anger, cujas experiências em película, povoadas por fetiches gay, referências ao ocultismo e rock-’n’-roll, são consideradas fundadoras do cinema experimental americano e do videoclipe.

Kenneth Anger, Programa 1 e fala do artista | 5.10, às 21h, no CineSesc

Um Punhado de Prazeres Sublimes | www.videobrasil.org.br/16

MARCEL ODENBACH

Desde os anos 1970, o artista alemão Marcel Odenbach vem usando a imagem eletrônica para construir uma obra consistentemente comprometida com a idéia de iluminar questões políticas e sociais. Pioneiro da arte em vídeo, utiliza-se de excertos de filmes clássicos e de cinejornais – dos quais emergem imagens perturbadoras da realidade – para tratar da forma como as visões do passado moldam a percepção do presente. Seus vídeos e instalações já foram mostrados no MoMA de Nova York e nas Documentas 6 e 8 de Kassel. O Festival dedica ao artista a maior retrospectiva de sua obra já realizada na América Latina, com obras criadas entre 1977 e 2007. São dez vídeos, que ficarão em loop ao longo de todo o evento, e cinco instalações, uma delas criada com apoio do Festival.

Instalações e vídeos | De 2 a 25.10, de terça a domingo, das 11h às 21h | SESC Avenida Paulista, 5º andar

PETER GREENAWAY

O desejo de romper com os limites físicos da tela-quadro e da narrativa literária – por meio de um uso mais inventivo das tecnologias da imagem – move o artista britânico Peter Greenaway em direção ao que considera o cinema do futuro. “Com o advento das ferramentas digitais, realmente deixamos para trás – ou deveríamos ter deixado – as calmas águas de lagos e lagoas, e finalmente mergulhamos nos oceanos. O cinema desperdiça o cinema – sem dúvida temos que fazer melhor uso dele”, afirma, em entrevista ao catálogo do 16º Festival. Conhecido pelos filmes que produziu nos anos 1980-90, combinações peculiares de obsessão catalográfica, preciosismo barroco e uma curiosidade artística que não se detém diante de tabus, Greenaway traz a São Paulo o projeto Tulse Luper Suitcases, cujas tramas alimentam filmes, performances, obras instalativas e sites.

Na performance que abre o Festival, o artista usa uma interface touch screen para manipular ao vivo fragmentos dos filmes que envolvem Tulse Luper, escritor e projetista que nasceu em 1911, no País de Gales, e desapareceu em 1989, depois de passar anos entre prisões. A performance, que mobiliza um enorme aparato de luz e projeções, e acontece na área externa do SESC Avenida Paulista, se realiza com o apoio do British Council.

A exposição Tulse Luper Suitcases reconstrói a vida do personagem com os objetos contidos nas 92 maletas que deixou para trás. Na montagem brasileira, Greenaway usa alguns conteúdos locais, como brinquedos produzidos em oficinas por crianças ligadas à organização social CPCD, de Belo Horizonte. O programa inclui os três longas-metragens da série Tulse Luper Suitcases, uma retrospectiva de curtas-metragens e de programas de TV – como a série dedicada por Greenaway a John Cage, Meredith Monk, Philip Glass e Robert Ashley –, o blog Peter Greenaway no Videobrasil (blogdovideobrasil.blog.uol.com.br) e uma palestra na Faap.

Tulse Luper Live Performance | 30.9, às 20h | SESC Avenida Paulista, área externa

Tulse Luper Suitcases Expo | De 2 a 25.10, de terça a domingo, das 11h às 21h | SESC Avenida Paulista, 4º andar

Palestra O cinema morreu, longa vida ao cinema | 3.10, às 10h, no Teatro Faap (Rua Alagoas, 903). Inscrição gratuitapelo tel. (11) 3662-7302 ou email [email protected]

Filmes e vídeos | veja www.videobrasil.org.br/16

PANORAMAS DO SUL

A mostra competitiva do Festival reúne 66 obras produzidas nos últimos dois anos por artistas da América Latina, África, Leste Europeu, Oriente Médio, Ásia e Oceania. A mostra é composta por três eixos: Estado da Arte, dedicado à produção de artistas consagrados; Investigações Contemporâneas, que contempla os processos de pesquisa; e Novos Vetores, com trabalhos de artistas de até trinta anos de idade. A seleção partiu de 791 inscritos e inclui obras dos brasileiros Eustáquio Neves, Lucas Bambozzi, Wagner Morales, Eduardo Climachauska, Marco Del Fiol, Maurício Dias (Brasil) e Walter Riedweg (Suíça), Cao Guimarães, Caetano Dias, Louise Ganz, Giselle Beiguelman, Marcellvs L. e Gustavo Rosa de Moura e Nuno Ramos, dos argentinos León Ferrari, Andrés Denegri, Gustavo Galuppo, Marcello Mercado e Federico Lamas, dos australianos John Gillies e Shaun Gladwell, do sul-africano Gregg Smith, do libanês Akram Zaatari, da chilena Claudia Aravena Abughosh e da marroquina Bouchra Khalili.

A mostra Panoramas do Sul contempla vertentes marcantes da produção atual, inclusive aquela que se alinha ao eixo curatorial do Festival. “A seleção inclui diversas propostas que usam o cinema como matéria-prima, remixando e recontextualizando seqüências, cenas e diálogos”, diz Solange Oliveira Farkas, curadora do Festival e diretora do MAM-BA. As obras em vídeo monocanal compõem dez programas, que serão exibidos no Auditório do SESC Avenida Paulista; as obras instalativas e em loop, que crescem este ano, ficam expostas no 3º andar. A premiação acontece no dia 7.10, às 19h, e será seguida pela exibição dos trabalhos premiados, com reprise no dia 21.10, às 19h.

Integram o júri, em 2007, David Cranswick (Austrália), diretor do d/Lux/MediaArts, uma das organizações-chave na área de arte e mídia do país; Jean-Paul Fargier (França), artista, crítico e professor de arte, cinema e TV; Martin Mhando (Tanzânia), cineasta, acadêmico e diretor do Festival Internacional de Cinema de Zanzibar; Berta Sichel, diretora do Departamento de Audiovisual do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madri; e Daniela Bousso, diretora do Paço das Artes e coordenadora do Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia. Os quatro primeiros jurados apresentam no Festival curadorias criadas especialmente para o evento.

Cada um dos três segmentos da mostra competitiva será contemplado com um prêmio de aquisição no valor de R$ 8.000,00. O júri também concederá três prêmios de incentivo, de R$ 2.000,00 cada, a obras que considerar dignas de menções honrosas. A artista Rosângela Rennó, que esteve nas Bienais de Veneza (1993) e Berlim (2001), assina os troféus do 16º Festival Internacional de Arte Eletrônica SESC_Videobrasil, que serão criados a partir das obras premiadas, numa referência aos cartazes de cinema.

Programas 1 a 10 | De 2 a 5.10, às 18h, 19h30, 21h e 22h30| SESC Avenida Paulista, Auditório

Loops e obras instalativas | De 2 a 25.10, de terça a domingo, das 11h às 21h | SESC Avenida Paulista, 3º andar

Premiação e exibição dos premiados | 7.10, às 19h | SESC Avenida Paulista, Auditório

ZONA DE REFLEXÃO

SEMINÁRIOS VIDEOBRASIL

Que impacto têm sobre a narrativa elementos como a interação e as atuações em rede? Que novas formas de hibridização apontam para o campo da imagem em movimento no século 21? Em quatro debates, artistas, curadores e pesquisadores se debruçam sobre os temas desenhados em conjunto com os departamentos de Cinema, Rádio e Televisão e Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da USP.

10h às 12h30 | SESC Avenida Paulista, Auditório

2.10 | (Des)limites: hibridizações na imagem contemporânea | Maria Dora Mourão, Ivana Bentes, Arlindo Machado, Peter Greenaway, Jean-Paul Fargier | 3.10 | Imagem e alteridade | Esther Hamburger, Eduardo de Jesus, Ivan Marino, Bouchra Khalili, Ayrson Heráclito | 4.10 | Imagem: outras mediações e experimentações | Gilbertto Prado, Giselle Beiguelman, Edgard Navarro, Jorge La Ferla, Christine Mello | 5.10 | A imagem em narrativas múltiplas | Silvia de Laurentiz, Marcos Moraes, Maria Esther Maciel, Tom van Vliet, Rejane Cantoni

PALESTRAS E LANÇAMENTOS

Jorge La Ferla – Cinema Expandido O professor da Universidad de Buenos Aires e realizador de vídeo argentino Jorge La Ferla fala sobre a natureza dos meios audiovisuais.

1.10, às 10h | Faculdade Santa Marcelina (R. Dr. Emilio Ribas, 89, Perdizes, São Paulo)

Tom van Vliet – Panorama 360º Especializado em arte e mídia e criador do World Wide Video Festival, o curador holandês Tom van Vliet fala do panorama que usa dez projetores para obter um ambiente imersivo com 360º onde artistas são convidados a trabalhar.

2.10, às 10h | SESC Avenida Paulista, Mezanino

CEIA - Espaços Cegos/Blind Spaces  O livro acompanha as incursões videográficas de integrantes do CEIA-Centro de Experimentação e Informação de Arte (Belo Horizonte) à África do Sul; e do grupo de artistas do PULSE (Durban-África do Sul) ao Brasil.

4.10, às 10h | SESC Avenida Paulista, Mezanino

DOCFERA A Fundação DOCFERA, que trabalha para ampliar o acesso a documentários da América Latina, apresenta seu projeto de arquivo digital e distribuição via Web.

5.10, às 10h | SESC Avenida Paulista, Mezanino

CADERNO SESC_VIDEOBRASIL 3

Na terceira edição do Caderno SESC_Videobrasil, o tema curatorial do 16º Festival Internacional de Arte Eletrônica SESC_Videobrasil reverbera em ensaios que analisam o papel do experimentalismo na produção audiovisual contemporânea. O cineasta Carlos Adriano propõe um método poético-histórico para a apreciação do audiovisual experimental no Brasil. Lisette Lagnado, curadora da 27ª Bienal de São Paulo, busca ecos da Cosmococa de Hélio Oiticica na produção atual. Jean-Paul Fargier descreve a televisão como acelerador de partículas e narrativas. Peter Greenaway saúda o cinema que sucede a morte do cinema como o conhecemos. Limite, de Mario Peixoto, é o tema do ensaio de Jorge la Ferla, e Esther Hamburger, do road movie sem história de Cao Guimarães.

Lançamento Caderno SESC_Videobrasil | 1.10, às 21h | SESC Avenida Paulista

VIDEOTECA

Instalada no Mezanino, a Videoteca oferece uma série de programas do evento e do acervo da Associação Cultural Videobrasil, que podem ser requisitados e assistidos pelo público no local. Os programas da mostra competitiva Panoramas do Sul ficam disponíveis a partir do dia seguinte à exibição no Auditório, assim como versões não legendadas das curadorias criadas para o Festival pelos membros do júri. Além deles, é possível assistir aos documentários da série Videobrasil Coleção de Autores e programas exibidos nos Encontros SESC Videobrasil.

Videoteca | De 2 a 6.10, das 10h às 22h | De 7 a 25.10, das 13h às 21h (terça a sexta) e das 13h às 18h30 (sábado, domingo e feriado) | SESC Avenida Paulista, Mezanino

PROGRAMA VIDEOBRASIL DE RESIDÊNCIAS

O 16º Festival Internacional de Arte Eletrônica SESC_Videobrasil marca o lançamento do Programa Videobrasil de Residências, que tem apoio do Prince Claus Fund e expande a ação da Associação Cultural Videobrasil na gestão de intercâmbios artísticos. O Programa conta com parcerias com o Le Fresnoy – Studio National des Arts Contemporains (França), Consulado Geral da França no Brasil, Aliança Francesa, Fundação Armando Alvares Penteado e WBK Vrije Academie (Holanda), e a colaboração do Instituto Sacatar e do Capacete Entretenimentos. Distribuirá oito residências a brasileiros e estrangeiros na França, Holanda e Brasil em 2008 e 2009, por meio do Prêmio de Criação Audiovisual Le Fresnoy; Prêmio FAAP de Artes Digitais; Prêmio Videobrasil WBK Vrije Academie; Prêmio Videobrasil de Residência no Capacete; e Prêmio Videobrasil de Residência no Sacatar.

Programa VB de Residências - Contemplados 2008 | Dia 6.10, às 13h | SESC Avenida Paulista, Mezanino

PARCERIAS COM FACULDADES

A 16ª edição do Festival marca a expansão das parcerias que ligam o evento às instituições de ensino. “Além de contribuir para aprofundar as reflexões geradas pelo Festival, essas parcerias têm o sentido de explorar o potencial do evento como suporte para atividades de caráter educativo, tanto teóricas quanto práticas”, diz a curadora Solange Oliveira Farkas. Os departamentos de Cinema, Rádio e TV e de Artes Plásticas da ECA-USP estão presentes na condução dos debates dos Seminários Videobrasil, que têm peso de aula e transmissão em streaming coordenada pelos próprios alunos. O Senac São Paulo está presente num cuidadoso projeto de monitoria especializada e nos alunos que fazem a cobertura fotográfica do Festival. A montagem da exposição Tulse Luper Suitcases, de Peter Greenaway, foi acompanhada de perto por alunos da Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Alvares Penteado, que concede em 2007 um dos prêmios-residência do Programa Videobrasil de Residências e recebe o cineasta Peter Greenaway no dia 3.10, às 10h, para a palestra O Cinema Morreu - Longa Vida ao Cinema!

VIDEOBRASIL NO MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA

Pela primeira vez, o Festival Internacional de Arte Eletrônica SESC_Videobrasil acontece também no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador. Entre os dias 9 e 18.10, a instituição recebe Marcel Odenbach (Alemanha), Kenneth Anger (EUA), Eder Santos (Brasil), Bouchra Khalili (Marrocos) e Tom van Vliet (Holanda), além das 66 obras da mostra competitiva Panoramas do Sul, dos três longas-metragens da série Tulse Luper Suitcases, de Peter Greenaway, dos filmes de Kenneth Anger que serão mostrados em São Paulo, e de uma série de obras de Odenbach, que serão exibidas em loop na capela. “O movimento de expansão não obedece só ao desejo de ampliar o público que tem acesso ao Festival, mas também de estimular a produção artística do Nordeste”, diz Solange Oliveira Farkas.

VB no MAM-BA | De 9 a 18.10 | Av. Contorno, s/nº, tel. (71) 3117 6130, Salvador – BA

SERVIÇO

16º Festival Internacional de Arte Eletrônica SESC_Videobrasil
LIMITE: Movimentação de imagem e muita estranheza
                
De 30.9 a 25.10 | SESC Avenida Paulista
Av. Paulista, 119, tel. 55 (11) 3179-3700 | Estação Brigadeiro | www.sescsp.org.br
                
Horários

Espaços expositivos
De 2 a 25.10, de terça a domingo, das 11h às 21h
                
Mezanino
De 2 a 6.10, das 10h às 22h
De 7 a 25.10, das 13h às 21h (terça a sexta) e das 13h às 18h30 (sábado, domingo e feriado)
                
Cafeteria
De 2 a 6.10, das 11h às 21h30
De 7 a 25.10, das 16h às 21h (terça a sexta); das 15h às 21h (sábado, domingo e feriado)

De 2 a 11.10 | CineSesc
R. Augusta, 2075, tel. (11) 3082-0213
                
De 9 a 18.10 | Museu de Arte Moderna da Bahia
Av. Contorno, s/nº, tel. (71) 3117 6130, Salvador - BA | www.bahia.ba.gov.br

Ingressos
Exposições e exibições de filmes e vídeos no SESC Avenida Paulista e CineSesc têm entrada franca. Ingressos para as sessões de cinema e vídeo devem ser retirados no local com uma hora de antecedência.
                
Os ingressos para os Seminários serão vendidos na Rede SESC São Paulo a partir de 19.9. Ingressos unitários custam R$ 6*. O pacote com ingressos para todos os Seminários custa R$ 20, R$ 10** e R$ 5***.
                
* preço único |  ** usuário matriculado, usuário MIS, pessoas com mais de 60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino | *** trabalhador do comércio e serviços matriculado