Vista da exposição Triangular: Arte Deste Século, na Casa Niemeyer (Foto: Divulgação)
Vista de O que não é floresta é prisão política, na Galeria Reocupa (Foto: Luiz Miyasaka)
Vista de À Nordeste, no Sesc 24 de Maio (Foto: Alberto S Cerri)
1º – Triangular: Arte Deste Século
CAL UnB, Casa Niemeyer, Brasília
Curadoria: Ana Avelar e Gisele Lima
A mostra é uma apresentação de obras recém-adquiridas para o acervo da Casa da Cultura da América Latina, da Universidade de Brasília, com artistas que doaram suas obras para a instituição. O título da exposição faz referência à “abordagem triangular”, metodologia cunhada pela educadora Ana Mae Barbosa para o ensino da arte. A exposição tem, portanto, caráter centralmente educativo e de formação sobre a arte contemporânea, em especial por se tratar de uma exposição dentro de um museu público e universitário.
2º – O Que Não É Floresta É Prisão Política
Galeria Reocupa, Ocupação 9 de Julho, São Paulo
Curadoria coletiva
Realizada na Galeria Reocupa, dentro da Ocupação 9 de Julho, em São Paulo, a exposição parte do pensamento de que a floresta é uma fonte de vida na qual todos os seres são dotados de alma e do livro Pequena Prisão, de Igor Mendes, que relata uma experiência no cárcere. O projeto busca estabelecer um espaço comum como crítica às diversas manifestações do biopoder na vida social.
3º – À Nordeste
Sesc 24 de Maio, São Paulo
Curadoria: Bitu Cassundé, Clarissa Diniz e Marcelo Campos
A mostra reuniu 200 obras de 90 artistas, divididas em dez núcleos sobre como o Nordeste pode ser um ponto de partida para se repensar o Brasil política, ética, afetiva e socialmente. O projeto partiu da pergunta “À Nordeste do quê?” e apresentou um amplo espectro de pesquisa e reflexão sobre a arte e a cultura da região.
MELHOR EXPOSIÇÃO COLETIVA EM GALERIA
Vista de Anna, na Galeria Base (Foto: Reprodução)
Retrato de Tereza Costa Rêgo, Clara Moreira e Juliana Lapa (Foto: Juliana Lapa)
Vista da exposição Chão de Giz na Galeria Luisa Strina (Foto: Eduardo Fraipont)
1º – Anna
Galeria Base, São Paulo
Curadoria: Paulo Azeco
A exposição apresenta aproximações e diferenças entre as artistas Anna Maria Maiolino e Anna Bella Geiger. São abordadas suas passagens por Nova York entre os anos 1960 e 1970, o trânsito entre a abstração e a linguagem pop, assim como o posicionamento político das duas artistas, ao comentar sobre as estruturas machistas e de poder em relação, a partir de um universo íntimo.
2º – Antes do cio dos gatos
Amparo 60, Recife
Curadoria: Bruno Albertim
A exposição reúne trabalhos das artistas pernambucanas Tereza Costa Rêgo, Clara Moreira e Juliana Lapa, sobretudo pinturas figurativas com protagonistas femininas. O ponto de partida é a produção de Costa Rêgo, a veterana do grupo, hoje com 90 anos, que exibe na mostra sete obras inéditas, colocadas em conversa com obras de Clara Moreira e Juliana Lapa.
3º – Chão de Giz
Galeria Luisa Strina, São Paulo
Como parte de um ciclo de comemorações dos 45 anos da galeria, o projeto, cujo título faz referência à obra Cinzas de Cildo Meireles, reuniu obras históricas que artistas que já passaram pelo time da galeria, assim como outras recentes daqueles que passaram a trabalhar com a galerista a partir dos anos 2000
MELHOR EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL INSTITUCIONAL
Cala a Boca Já Morreu, de Ana Teixeira (Foto: Cortesia da Artista)
Vista da exposição Paul Klee: Equilíbrio Instável no CCBB SP (Foto: Miguel Groisman, Reprodução)
Vista de A Costura da Memória: Rosana Paulino, na Pinacoteca de São Paulo (Foto: Isabella Matheus)
Vista da exposição Claudia Andujar: A Luta Yanomami, no IMS Rio (Foto:
1º – É tarde, mas ainda temos tempo, de Ana Teixeira
Centro Universitário Maria Antônia, São Paulo
Curadoria: Galciani Neves
Como uma retrospectiva da produção dos últimos 20 anos da paulistana Ana Teixeira, a mostra reafirma o encontro como um dos pilares centrais de sua pesquisa. A exposição traz diferentes registros de ações realizadas em espaços públicos ao longo da trajetória da artista, que utiliza a conversa como material, tema e procedimento de sua pesquisa poética.
2º – Paul Klee – Equilíbrio Instável
CCBB SP, RJ e BH
Curadoria: Fabienne Eggelhöfer
Três unidades do CCBB apresentaram a grande retrospectiva do suíço Paul Klee (1879-1940), importante nome do modernismo europeu. Com 120 obras provenientes do acervo do Zentrum Paul Klee, em Berna, com mais de 4 mil itens, a exposição trouxe desde desenhos de infância até a última pintura que realizou antes de falecer.
3º – Rosana Paulino: a Costura da Memória
Pinacoteca de São Paulo e Museu de Arte do Rio
Curadoria: Valéria Piccoli e Pedro Neri
Maior exposição de Rosana Paulino já realizada no Brasil, a individual passou pelas duas instituições no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com mais de 140 trabalhos da artista, a mostra percorreu 25 anos de carreira.
3º – Claudia Andujar – A Luta Yanomami
IMS Rio e Paulista, Rio de Janeiro e São Paulo
Curadoria: Thyago Nogueira
Após cinco anos de pesquisa do curador Thyago Nogueira sobre o arquivo de Claudia Andujar, o Instituto Moreira Salles apresentou em duas de suas unidades uma individual da artista focada em seu contato com os índios Yanomami.
MELHOR EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL EM GALERIA
Retrato de Lygia Clark (Foto: Cortesia Associação Cultural O Mundo de Lygia Clark)
O Ônibus (1975), de Teresa Nazar (Foto: Fernando Silveira, Faap)
Balé Literal (2019), de Laura Lima (Foto: Cortesia A Gentil Carioca)
1º – Respire Comigo – Lygia Clark
studio OM.art, Rio de Janeiro
Curadoria: Felipe Scovino, Ale Clark e Carolyna Aguiar
Fiel ao espírito de Lygia Clark, cujos experimentos eram em grande parte acompanhados de elaborações teóricas em textos e poemas, a mostra era composta de escritos, diários, encontros práticos e teóricos como proposições, experiências, encenações e debates sobre o trabalho da artista e seus desdobramentos na contemporaneidade.
2º – Liberdade e Ousadia nos Anos 60, de Teresa Nazar
Galeria Berenice Arvani, São Paulo
Curadoria: João Spinelli
A exposição de Teresa Nazar (1933-2001) exibiu 16 trabalhos da argentina radicada no Brasil, caracterizados por uma influência da pop arte, relacionadas à Nova Figuração brasileira.
3º – Balé Literal, de Laura Lima
A Gentil Carioca, Rio de Janeiro
Em Balé Literal, Laura Lima construiu uma traquitana que conectava os dois edifícios da A Gentil Carioca em uma ação orquestrada entre máquinas e seres vivos na abertura da individual. Permaneceram em exposição objetos como um candelabro de coxinhas, uma chuva de peixes e mantos realizados em colaboração com os artistas Fernanda Gomes, João Modé e Cabelo.
Fonte:https://www.select.art.br/as-melhores-exposicoes-de-arte-de-2019/






