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Anotações informais da primeira reunião sobre o IBRAM

por Martin Grossmann


Reunião IBRAM no Museu Lasar Segall // 06 de abril 2009


presentes:
José Nascimento / Eneida /Mario Chagas: não somos museucêntricos
Ana Letícia / Regina Silveira / Teixeira / Ricardo Ohtake / Fabio Cypriano / Giba /Represent. MAM / Vera d'Horta (MLS) / Eugenia (base7) / Roberta / Jorge Schwartz / Beloca / Maria Inês Mantovani ? Ana Helena Curti / Lisbette Rebolo / Cacau- Claudia Carolli Faap / Ivo Mesquita / Marcelo Araújo / Mariana (MLS)

Apresentação

Nascimento:
IBRAM e as artes visuais/ arte contemporânea
Os museus de arte visuais demandam uma relação especial com o MinC.
Não só museus, mas produtores desse campo.
Desenhar e desenvolver uma política no campo dos museus de arte
Política de coleção/ circulação/ produção/ pesquisa / mercado / etc.
agenda comum

Tripé: 1) lei /  2) órgão gestor / 3) fomento e financiamento
Estatuto de Museus
Editais das empresas governamentais

- 28 museus da esfera federal passam para o IBRAM
- 2. 700 museus no Brasil (6a maior rede de museus no mundo)

Como desenvolver políticas especificas?
Como vai ser relacionamento entre o IBRAM e outras esferas de organização geopolítica
Dialogo internacional: ibero America / diálogos sul-sul – sul-norte /
-    22 países ibero-americanos envolvidos: gera demanda, quem é o interlocutor? IBRAM.


Política permanente em relação as arte visuais

Construção de uma agenda de trabalho com o IBRAM e os museus de arte


Início do debate:

Teixeira: qual será a relação entre o IBRAM e os museus ñ federais?
Nascimento: Projetos da Lei Rouanet relacionados a museus deverão passar pelo IBRAM.
Saídas de obras do país / Manutenção de museus (sustentabilidade)
Que critérios serão utilizados na relação entre governo (IBRAM) e os museus ñ federais.
Gestor e interlocutor na área de museus no Brasil.

Mantovani: quem é a representação oficial do Brasil em relação ao empréstimo de obras.
Nessa esfera, qual a responsabilidade do IBRAM ou da FUNARTE, por exemplo?
Nascimento: depende. O Ano Brasil na França teve um pool de empresas e indivíduos...
Análise de exposições vai para a FUNARTE, plano plurianual de museus vai para FUNARTE.
A idéia é racionalizar esse processo. Que os processos são necessários
Em consonância com a área serão desenvolvidos os procedimentos envolvidos nesses processos.
IBRAM vai lidar com acervos musealizados, tombados ou não.
Conselho do IBRAM terá representantes da FUNARTE, IPHAN,
O MINC ñ pode ser um arquipélago como o ministro diz...
Fundo nacional de cultura

Lisbette: processos muito longos nos empréstimos de obras. Pensar uma maneira de sistematizar os processos em outras instancias também, como por exemplo: Qual será a relação do IBRAM com a “CNIC” (lei Rouanet)?
Nascimento: o IBRAM terá assento na CNIC
Fundo de Memória e Patrimônio é do MinC: estuda-se a instalação de CNICs setoriais.
Artes Visuais: campo específico no âmbito dos museus

Martin
Como vai ser a relação com a área? Existirá uma diretoria voltada aos Museus de Arte? Como estaremos representados no conselho do IBRAM?
Política das artes visuais: diferenciada.
Nascimento
Composição do IBRAM
Diretoria de processos museais
Diretoria de gestão interna
Diretoria de Difusão, Fomento, Economia
Coordenação geral de Informação e Informatização
Conselho do IBRAM vai ter a participação de uma associação especifica do mundo da arte (associação brasileira de críticos de arte ABCA???)

IVO:
quantos museus de arte existem? quais desses trabalham com arte contemporânea?
OBS.: acho que não foi respondida a questão...

Mario Chagas
que modo podemos pensar juntos a relação entre o IBRAM e as artes visuais?
regular a relação entre artistas e museus, não, mas o IBRAM poderia contribuir?
Memória da arte contemporânea / aquisição / de que modo podemos suprir ou fomentar novas aquisições.
IBRAM não tem interesse em normatizar, mas compreender os processos envolvidos na prática museal.

Mantovani
Coleções particulares em situação de risco: proprietários que estão a ponto de morrer...  
Coleções como a da Adolpho Leirner: quem seria o interlocutor?
Passagem de coleções privadas para instituições públicas: qual o papel do IBRAM nesses casos?
Caso do acervo da Casa "Gaia"??
Nascimento
Aquisição de 500.000 reais para o Museu de Belas Artes
Como entramos nessa disputa?
Lei Rouanet é o principal mecanismo para recursos de aquisição.

NO estatuto dos museus é possível considerar uma coleção de interesse público (o que ñ é tombamento)

Marcelo:
Legislação protecionista. A diferença entre legislações francesas e inglesas e a brasileira.
Quando há uma obra de interesse nacional patrimonial em leilão: o estado tem o direito de comprar a obra com o preço anunciado da obra (de catálogo) e um prazo maior para concretizar a compra. Aprimoramento da nossa legislação; dilatar os prazos. Facilitar a aquisição de obras de importância para o patrimonio nacional.
Nascimento
Já existe isso na legislação
Decreto lei 25: IPHAN tem preferência depois o IBRAM

Marcelo
Política de Museus de Artes Visuais: apoio a ação museológica e institucional bem como a processos museológicos.
Os museus voltados as artes visuais possuem uma estrutura razoavelmente madura.
Estimulo a produção artística seria interessante, mas não prioritária.
Fortalecimento da rede (ou melhoria da estrutura); canais e cooperação institucional.
Exemplo: conservação e restauro.
Maior apoio aos Centros de referencias nessa área, por exemplo: FUNARTE ocupou esse lugar com seu laboratório de fotografia.
Vontade política e articulação: hoje o nível técnico e profissional nessa área no Brasil é significativo.
Intercambio de exposições: os editais existentes não se adequam a esses processos e assim não incentivam. Incentivar essas ações. Pensar editais para a isso.
Incentivos para a formação de redes, intercâmbios profissionais, programas de atualização profissional.
Nascimento
Foi solicitado a Petrobrás um edital para a circulação de exposições (itinerância).
Construção de redes; GT de museus. Há grupos de desenvolveram redes, como os museus militares. Outras áreas ainda não se articularam.
Intercambio: Fullbright (bolsas para profissionais de museus). 4 bolsas por ano.
agenda de temas: avance para um encontro de museus de arte. Aprimorar a estrutura e motivar a rede.

Regina
Bolsões de interesse entre o artista contemporâneo e a instituição, daí a importância da participação desses produtores
Preocupação com os filtros de competência a serem empregados; delimitações de ações. Quem está julgando quem?  Se o IBRAM se advoga a cuidar de todos os temas e aspectos debatidos ele parece um grande polvo. plataforma de qualidade? Conjuntos de critérios.
Nascimento
FUNARTE: fomento da produção. (Sergio Mamberti e Ricardo Resende).
Residências em museus, talvez.
Premio Marco Antonio Vilaça... interface?
IBRAM não é um instituto de artes.
Premio Mario Pedrosa.
LEI ROUANET

Mantovani
As artes visuais estão desestruturadas.
Nascimento
O Ministro está aberto a abrir discussões nessa área.

Uma data para uma próxima reunião.

Sobre a Lei Rouanet

Marcelo
Organizações de porte médio e grande estão se organizando: Fundação Orquestra Sinfônica do Estado, Bienal do Mercosul, etc. Importância da manutenção da lei Rouanet.
Mais recursos para os museus e para a cultura (é isso o ponto comum)
A lei é de mercado
Nascimento:
Encaminhamento: compartilhar as anotações da reunião para estruturar um documento objetivando uma segunda reunião em SP (25 de março e 27 de abril no Rio) a ocorrer no auditório do MAC no Parque Ibirapuera no dia 11 de maio as 14:00h.









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