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NEGRAS IMAGENS - Formação a partir do acervo IMS

 

Imagem 2 exposição Negras Imagens

Da esquerda para direita, imagens de Peter Scheier, Vincenzo Pastore, Joaquim Lopes de Barros Cabral Teive e Walter Firmo / Acervo IMS

 

Por IMS https://ims.com.br/eventos/negras-imagens-formacao-a-partir-do-acervo-ims/

Relacionada à exposição Walter Firmo – No verbo do silêncio a síntese do grito, a série Negras imagens irá investigar imagens de mulheres, crianças e homens negros presentes nos acervos do IMS, e/ou imagens de autoria negra, observando, a partir de interpretações críticas, o que elas nos revelam sobre modos de representação. As coleções do Instituto Moreira Salles nos convidam a olhar para trás, buscando narrativas pouco ou não contadas, que possam nos ajudar a melhor compreender o passado e a realidade em que vivemos. A intenção da série é ampliar as possibilidades de reflexão acerca da realidade afro-brasileira através dos tempos, apontando possibilidades de construção de novos modos de ver e interpretar o que herdamos como patrimônio.

 

Encontro 1 | 17/5

Imagens negras: rito, cena e máscara

Com Ana Beatriz Almeida, Diane Lima e Roberto Conduru. Mediação Renata Bittencourt


IMS convida a morte: contranecropoder em três tempos

Por Ana Beatriz Almeida


A apresentação abordará artistas que entraram no acervo do IMS a partir do Programa Convida, produzido durante o período mais duro da pandemia e de franca expansão das manifestações globais contra o genocídio da população negra. A partir das tecnologias de elaboração da ancestralidade desenvolvidas no Brasil, será feita uma leitura ética/estética dos três momentos que compõem o sistema lógico a partir do qual se constituiu o candomblé: a Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte. Assim como na manifestação, serão compreendidos três conceitos-base para essa leitura poética: a conexão com o transcendente e os ritos de transformação – Manifesto Monxtra Afrocyborg por Afrobapho, uma escama de Dan; a decomposição como tecnologia de resistência – Samba de Roda de Dona Dalva, o ouro de Sakpata; e, por fim, a materialidade e seu ciclo – A gente acaba aqui, Nanã enquanto poética do fim na produção de Everlane Moraes.

 

O que a fotografia tanto não previa, quanto não contava: abstração e racialidade em Peter Scheier

Por Diane Lima


Ao propor uma análise de duas importantes fotografias realizadas por Peter Scheier durante a I Bienal de São Paulo, em 1951, a apresentação pretende discutir como o concretismo e o neoconcretismo no Brasil criaram uma equação de valor que tem como consequência a obliteração (ou uma tentativa de obliteração) da racialidade na cena ética e estética moderna no país, uma hipótese que a justaposição das imagens de Scheier, no contexto das obras de Sophie Taeuber-Arp e Max Bill, escancara.


Máscaras tectônicas – arquitetura e africanidade a partir da fotografia de Geraldo de Barros, José Medeiros e Marcel Gautherot

Por Roberto Conduru


A partir de imagens criadas por Geraldo de Barros, José Medeiros, Marcel Gautherot e outros fotógrafos, pretende-se discutir relações entre arquitetura, fotografia e africanismo no Brasil em meados do século XX.

Veja os demais encontros no site do IMS.

Transmissão ao vivo com interpretação em Libras pelo YouTube e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.

 

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