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Bienal de São Paulo responde aos “novos fascismos” com 80% de artistas não brancos

O maior evento de arte do hemisfério sul reivindica a sabedoria das tradições não ocidentais em edição dirigida por três curadores afrodescendentes em conjunto com Manuel Borja-Villel.
Bienal de São Paulo responde aos “novos fascismos” com 80% de artistas não brancos

A obra 'Templo de Oxalá' (1977), do artista brasileiro Rubem Valentim, na 35ª Bienal de São Paulo. ISAAC FONTANA (EFE)

Fonte: https://elpais.com/cultura/2023-09-06/la-bienal-de-sao-paulo-responde-a-los-nuevos-fascismos-con-un-80-de-artistas-no-blancos.html?outputType=amp

 

Por Alex Vicente (Jornalista cultural. Faz parte da equipe Babelia desde 2020)

EL PAÍS

Publicado em: 15 de Setembro de 2023

 

A Bienal de São Paulo, principal evento de arte contemporânea do hemisfério sul – e o segundo mais antigo do mundo, atrás apenas da Bienal de Veneza – abre nesta quarta-feira sua 35ª edição, marcada pela presença recorde de artistas do sul global. % de nomes não brancos do total de 121 expostos. A exposição, intitulada Coreografias do Impossível, é um percurso político e poético, corajoso e retumbante, heterogéneo e irregular, discursivo mas também sensual, que funciona como uma história alternativa da arte dos séculos XX e XXI, prestando menos atenção ao Ocidente. hegemonia e mais à sabedoria de tradições subestimadas, como as culturas indígenas e a diáspora africana na América Latina, além do mundo árabe ou do continente asiático.