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Decolonizar o museu. O novo livro de Françoise Vergès

Decolonizar o museu, de Françoise Vergès, em pré-venda com desconto. Confira a agenda de eventos com a autora pelo Brasil. Da mesma autora de Um feminismo decolonial e Uma teoria feminista da violência, conheça o novo livro de Françoise Vergès.
Decolonizar o museu. O novo livro de Françoise Vergès

capa do livro - Descolonizar o museu

Fonte: https://www.ubueditora.com.br/decolonizar-museu.html?utm_source=ActiveCampaign&utm_medium=email&utm_content=Decolonizar+o+museu++O+novo+livro+de+Fran%C3%A7oise+Verg%C3%A8s&utm_campaign=news-Fran%C3%A7oise-Verg%C3%A8s-em-pr%C3%A9-venda


O que é o museu? Espaço de refinamento de nossas sensibilidades artísticas? Patrimônio cultural da humanidade, onde os mais valiosos tesouros do mundo são preservados e expostos? Para a cientista política e ativista decolonial Françoise Vergès, não é nada disso. Pelo contrário: o modelo de museu que temos hoje é um atestado da pilhagem e destruição promovida pelas potências coloniais.

Ao longo de cinco capítulos redigidos em estilo ensaístico e repletos de referências concretas, Vergès traça a gênese do “museu universal” até o século xviii, auge do sistema escravista e marco do Iluminismo europeu. Com isso, a autora revela o museu não só como inventário dos artigos, saberes e até restos mortais saqueados de outros povos – muitas vezes à custa da sobrevivência e manutenção dos modos de vida desses mesmos povos – mas também como suposto símbolo da contribuição dos Estados colonialistas à educação e à proteção das riquezas de uma humanidade que se pretende universal.

Para a autora, o museu tal como o conhecemos é, acima de tudo, propaganda ideológica: ele esconde sua história de violência imperial justamente ao expô-la. Além disso, a própria hierarquia institucional dos museus e os fluxos de capital que eles estabelecem reproduzem a lógica capitalista e racializada que lhes deu origem. Cabe a nós aprender a enxergar o museu de outra forma e propor novos modelos e novas maneiras de interagir com o museu para combater o legado imperialista e escravocrata que hoje se faz tão presente.

Confira a programação de Vergès no Brasil:
[São Paulo]

. sábado, 30 set, 15h: Françoise Vergès em conversa com a equipe de educação da Bienal
Auditório – Andar azul
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera, portão 3
Av. Pedro Alvares Cabral, s/n, São Paulo

domingo, 1 out, 15h: Encontro com Vergès na Ocupação 9 de julho
R. Álvaro de Carvalho, 427 - Bela Vista, São Paulo

. segunda, 2 out, 19h: Descolonizando o museu com Vergès & Sandra Benites. Mediação: Priscyla Gomes
Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropé, 88 - Pinheiros, São Paulo

[Brasília]

. quarta, 4 out: Encontro com Vergès no Tribunal Superior do Trabalho
[Salvador]

. quinta, 5 out, 18h: Encontro com Vergès no Museu de Arte Contemporânea – Bahia

R. da Graça, 284 - Graça, Salvador (antigo endereço do Palacete das Artes)
Centro de Convenções de Pernambuco
Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n - Salgadinho, Olinda

[Rio de Janeiro]

. terça, 10 out, 19h: Encontro no Museu do Amanhã
Praça Mauá, 1 - Centro, Rio de Janeiro

. quinta, 13 out: Vergès participa da Flup - Festa literária das periferias
Vila Olímpica da Gamboa, Rio de Janeiro