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P33: Encontros com artistas e arquitetos

Formas utópicas para o MAM

26 de outubro / 2013

[Relato Crítico]  da mesa de debates por Joana Barossi

O encontro de abertura convida integrantes dos sete escritórios de arquitetura que participam do 33º Panorama da Arte Brasileira a apresentar seu projeto para uma nova sede do MAM. O debate visa compreender a relação do museu com o legado moderno de Oscar Niemeyer para o IV Centenário de São Paulo e mapear novas perspectivas de implantação dentro ou fora do parque Ibirapuera.

MESA 01 - 10h às 12h30

PARTICIPANTES: Marcelo Morettin Andrade e Morettin e Rodrigo Cerviño Tacoa [VÍDEO]

MEDIAÇÃO: Lisette Lagnado

MESA 02 - 14h às 15h30

PARTICIPANTES:  Ângelo Bucci spbr e Anne Save de Beaurecueil SUBdV [VÍDEO]

MEDIAÇÃO: Ana Maria Maia

MESA 03 - 16h às 17h30

PARTICIPANTES: João Sodré gruposp, Isadora Guerreiro Usina e Lucho Oreggioni y Arquitectura [VÍDEO]

MEDIAÇÃO: Felipe Chaimovich

 

SOBRE OS ESCRITÓRIOS

Andrade e Morettin
Fundado em 1997, o escritório surgiu da associação dos arquitetos Vinicius Andrade e Marcelo Morettin, ambos formados pela FAUUSP, e atua na área de projetos de arquitetura e urbanismo, tanto para o setor público como para o setor privado.

spbr
O escritório dirigido por Angelo Bucci trabalha em duas frentes complementares: profissional e acadêmica. É um espaço aberto aos encontros, associações e colaborações diversas, que trabalhem de modo solidário para o desenvolvimento de projetos de arquitetura.

gruposp
O escritório é fruto da associação de arquitetos formados em diferentes momentos. Nos últimos anos, tem se dedicado à elaboração de concursos de arquitetura, projetos para ONGs e instituições públicas, além da participação em pesquisas e docência.

SUBdV
Fundado por Anne Save de Beaurecueil e Franklin Lee, o escritório usa computação para gerar geometrias ambientalmente sensíveis para projetos de arquitetura e desenho urbano em todo o mundo.

y Arquitectura
Dos arquitetos e docentes Bernardo Martín e Lucho Oreggioni, nasceu em maio de 2011, com a participação na exposição Post Post Post, em Montevidéu, instalação considerada como seu primeiro projeto de arquitetura.

Tacoa
Fundado em 2005, tem como sócios os arquitetos formados pela FAUUSP Rodrigo Cerviño e Fernando Falcon. Entre os principais projetos do escritório, estão a Galeria Adriana Varejão, no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, e a Vila Aspicuelta, em São Paulo.

Usina
Constituído em 1990 por um coletivo de arquitetura, atua principalmente junto aos movimentos sociais com o objetivo de construir experiências territoriais que envolvam a capacidade de planejar, projetar e construir dos próprios trabalhadores.

 

Pavilhões de arte. Estudos de caso: Inhotim e Serpentine

30 DE OUTUBRO / 2013

[Relato Crítico] da Mesa de Debates por Gilberto Mariotti

MESA 04 - Pavilhões de arte. Estudos de caso: Inhotim e Serpentine [VÍDEO]
A quarta mesa aborda a questão dos pavilhões de exposições de arte, caracterizados por uma duração temporária. Esse paradigma, signatário de uma modernização orquestrada por intensas atividades industriais, segue pautando os espaços e programas de bienais e instituições no mundo, entre elas as duas analisadas nessa mesa. Jochen Volz, integrante da Serpentine Gallery (Londres) desde setembro de 2002, responde em nome da prestigiada instituição inglesa. Lígia Nobre analisa o caso brasileiro do Instituto Inhotim (Brumadinho, MG) a partir de sua trajetória como crítica independente e cocuradora da X Bienal de Arquitetura ao lado de Carol Tonetti, arquiteta e pesquisadora de pavilhões de arte.

PARTICIPANTES:

Jochen Volz, produtor e crítico de arte
Curador-chefe da Serpentine Gallery em Londres e curador do Instituto Inhotim em Brumadinho (MG), cujo acervo artístico e de paisagismo tem importância central na arte contemporânea brasileira, com nomes como Hélio Oiticica, Roberto Burle Marx, Cildo Meirelles, Adriana Varejão, entre outros. Volz é alemão, radicado em Belo Horizonte. Ele foi diretor geral do Instituto Inhotim entre 2005 e 2007 e diretor artístico de 2007 a 2012. Foi cocurador da Aichi Trienal 2010 de Nagoya, Japão; da 53ª Bienal de Veneza, Itália, em 2009; e curador convidado da 27ª Bienal de São Paulo, em 2006. Entre 2001 e 2004, foi curador do Portikus em Frankfurt, Alemanha. Tem formação em história da arte na Universidade Humboldt, em Berlim. Como crítico de arte, colabora para revistas e publicações especializadas.

Lígia Nobre, arquiteta
Graduada pela FAU – Universidade Mackenzie (São Paulo) e mestre em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo pela Architectural Association School of Architecture (Londres), Ligia Nobre foi cocuradora da X Bienal de Arquitetura de São Paulo. Entre 2002 e 2007, codirigiu a plataforma sem fins lucrativos exo experimental org.,  em São Paulo, com pesquisas e projetos experimentais nas áreas de urbanismo, artes visuais e dimensões políticas. Recebeu bolsa-residência na Akademie Schloss Solitude (Stuttgart, 2006-2007) e foi assistente de pesquisa e de ensino dos arquitetos Jacques Herzog e Pierre de Meuron no Studio Basel- Contemporary City Institute – ETH (Basileia, Suíça 2007- 2008), além de coeditora do Guia do Copan, de Pablo León de la Barra, e coordenadora da publicação Working at Copan, de Peter Friedl.

Carol Tonetti, arquiteta e pesquisadora
Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1998) e é mestre pela FAUUSP (2013) na área de concentração Projeto, Espaço e Cultura.

MEDIAÇÃO:
Lisette Lagnado

 

Arquitetura metereológica

13 de novembro /2013

MESA 05 - Arquitetura meteorológica [VÍDEO]

[Relato Crítico] da mesa de debates por Joana Barossi

Com uma posição crítica diante do antigo postulado de que a arquitetura exige construções edificadas para ser respeitada enquanto disciplina, a obra de Philippe Rahm caminha em sentido inverso. A favor de uma “arquitetura meteorológica”, livro homônimo de sua autoria (2009), o artista e arquiteto atribui ao setor de construção uma das responsabilidades do aquecimento global. Na prática, Rahm dá um passo além da questão dos materiais sustentáveis e propõe que o próprio clima sirva de linguagem arquitetônica ao indagar se “o vapor, o calor ou a luz poderiam constituir as novas bases de construção contemporânea”. A pertinência desse modo de construir espaços a partir de índices imateriais (cheiros, temperaturas, estímulos hormonais…) constitui também um programa estético ao convidar o visitante a mergulhar em ambientes sensoriais.

PARTICIPANTE:

Philippe Rahm, artista e arquiteto
Em 2008, Rahm foi um dos vinte arquitetos selecionados por Aaron Betsky para a 11ª Bienal de Arquitetura de Veneza. Em 2002, representou a Suíça na 8ª Bienal de Arquitetura de Veneza. Além de ter participado de várias exposições, ministra conferências sobre seu trabalho em universidades como Princeton e Harvard. Atualmente, está envolvido em projetos urbanos públicos e privados na França, Polônia, Itália. Foi Diploma Unit Master na AA School de Londres em 2005-2006, professor convidado na Académie d’Architecture de Mendrisio na Suíça em 2004-2005 na École Polytechnique Féderale de Lausanne (EPFL), entre outras atividades acadêmicas.

MEDIAÇÃO: Lisette Lagnado